Confiar no outro

Para quem?

Qualquer idade.

Condições necessárias:

Uma sala que permita movimento.

Materiais necessários:

Nenhum.

Como acontece?

Inicie este trabalho com uma roda na qual cada um irá fazer um pouco de massagem no colega que está na sua frente, invertendo a direção depois de um tempo de modo que a pessoa que recebeu a massagem retribua para seu colega.

Depois disso, separe a turma em trios e proponha o jogo “João bobo”. Esta é uma brincadeira tradicional que pode ser feita com um boneco que é empurrado de um lado para o outro, mas neste caso a proposta é que todos experimentem ser o boneco.

Algumas pessoas podem ter muito medo de ficar em uma situação tão vulnerável e não devemos ignorar seu medo. Uma solução para isso é que nunca se perca o contato corporal, isto é, que quando as mãos de um dos que empurra o “João bobo” irá se soltar, as mãos dos outros já devam estar tocando o corpo.

Os jogadores podem estar muito próximos de quem balança, o que não permitirá um balanço tão grande, e se afastarem pouco a pouco, conforme a confiança ficar maior. Um cuidado necessário é que os trios sejam de pessoas com uma estatura semelhança, não é fácil para uma pessoa muito pequena segurar alguém muito maior que ela. Isso também vale para a diferença de peso, as pessoas muito pesadas devem ficar com as mais fortes, pois do contrário corre-se o risco de não conseguir aguentar o peso.

Uma orientação importante para quem fará o “João Bobo” é manter seu corpo reto e firme, o “João bobo” tem flexibilidade nos tornozelos, mas não é um boneco articulado, que se requebra inteiro.

Se você for trabalhar com adolescentes no período de desenvolvimento pleno, vale ficar atento para a composição dos trios. Meninas em fase de crescimento dos seios são muito sensíveis e pode ser muito dolorido ser empurrada nesta região, sem falar na vergonha e na sensação de invasão que tal fato pode provocar.

Esta é uma brincadeira que promove a confiança quando feita com o cuidado necessário. E diverte muito!

Para continuar

Depois de ter feito em trios, com uma situação de maior controle e o grupo já estiver mais confiante em deixar seus corpos nas mãos dos colegas, faça com o grupo todo, com uma pessoa no centro e uma roda de pessoas para jogá-la e acolhê-la.

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