Todas as coisas maravilhosas

  1. Assistir uma peça que te emociona
  2. Sorvete
  3. Abraços
  4. Encontrar alguém de quem você está morrendo de saudades

Assisti a peça “Todas as coisas maravilhosas” no Teatro Polytheama de Jundiaí, que é um lugar que poderia entrar nessa lista.

Emoção na pele talvez seja a expressão que melhor traduza esta montagem.

Kiko Mascarenhas nos envolve em uma triste e bela narrativa. Faz uma costura entre a tristeza de alguém que sofre de depressão durante muitos anos e das pessoas que acompanham esta jornada difícil de aproximação ao suicídio, e a beleza de tantas coisas que podemos encontrar juntos, quando queremos e conseguimos nos encantar com a potência da vida, da humanidade, do planeta, das relações.

Em uma apresentação na qual a plateia é envolvida de forma respeitosa e carinhosa, com dinamismo e humor, vamos nos aproximando desta realidade complexa que é a vida de tantos nós, que é a vida feita de abismos e listas que nos permitem lembrar pelo que vale a pena continuar.

Mesmo que você não tenha nascido na década de 60, como ele e eu e talvez não reconheça algumas das referências feitas no decorrer de toda a apresentação, a peça nos fala também sobre uma época e mostra, ao final, de forma bastante concreta um universo de objetos que fizeram parte da vida de tantos.

Vale a pena acompanhar e descobrir onde mais você poderá assistir, veja em https://www.facebook.com/todasascoisasmaravilhosas/

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