Buraquinhos ou o vento é inimigo de Picumã

Buraquinhos é dessas peças que você começa a ler e vai até o final, meio sem fôlego, perdendo o ar, com a sensação de estar correndo junto.

A leitura te leva a imaginar tanto as possibilidades de encenação, como dos muitos lugares por onde o personagem vai correndo.

Você pode ler o texto publicado pela Editora Cobogó ou você pode ver o vídeo publicado pelo SESC Pompéia nesse link

No Itaú Cultural é possível ler sobre a peça: “O ponto de partida acontece quando um menino negro, morador de Guaianases, bairro na zona leste de São Paulo, vai à padaria e leva um “enquadro” de um policial. A partir daí ele começa a correr e não para mais, o que o leva a uma maratona pelo mundo, passando por países da América Latina e da África.

Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã é idealizada por Jhonny Salaberg, ator, dramaturgo, bailarino, arte-educador e membro fundador do coletivo Carcaça de Poéticas Negras. O grupo artístico desenvolve uma pesquisa de linguagem sobre o corpo negro urbano e suas diásporas, o genocídio e o etnocentrismo na contemporaneidade e a carcaça de símbolos da ancestralidade negra.”

A peça foi super premiada e ficou 5 anos em cartaz. No dia 10 de abril de 2022, no Facebook da peça foi feita uma publicação que dizia: “No ano de aniversário de 5 anos em cartaz, voltamos pra contar essa história que, inevitavelmente, permanece atualizada. Por todos os corpos e corpas pretes ceifados pelo estado! Visto por mais 6.000 pessoas, premiado em 8 categorias de teatro, referenciado em Universidades Federais/Estaduais, Instituições, Escolas de Teatro no Brasil e na Europa (Noruega e França)”

Você também pode ver muito do que o grupo fez no Instagram, neste link.

São muitos os motivos para que você leia o texto, mas o principal é que o texto é bom!

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