Conheci esta companhia teatral por trabalhar em um projeto junto com Marcelo Soler, diretor da companhia.
Assisti “Pretérito Imperfeito”, espetáculo feito em uma casa que me lembrou a casa onde morei toda minha infância e adolescência.
Caminhar pela casa, acompanhando as diferentes narrativas, tão de pertinho com os atores, permitiu mergulhar nas histórias, sentir-se parte. Tudo isso dentro de uma casa que já parecia minha possibilitou uma identificação com o grupo imediata.
No site http://ciateatrodocumentario.com.br, é possível saber sobre as encenações, os projetos e a história desta companhia. Vale a pena entrar lá e ler mais sobre este grupo, além de se informar sobre as próximas apresentações. Aqui um pequeno trecho de sua história:
“A Cia. Teatro Documentário surge oficialmente em 2006; e como o nome indica, estuda as peculiaridades do Teatro Documentário, tanto em termos práticos como teóricos. Em torno dessa concepção o grupo realizou 3 Colóquios sobre aspectos da presença de documentos na cena teatral. Marcelo Soler, membro da Companhia, em 2010 publicou pela Editora HUCITEC o livro “Teatro Documentário: a pedagogia da não ficção”. Nesse mesmo ano o grupo adquire sua sede. A “Casa do Teatro Documentário” que além de ser espaço de ensaio, cursos e lugar para apresentações dos discursos cênicos da companhia, “abriga grupos sem sede”; realiza oficinas públicas de apropriação da linguagem cênica documental e aperfeiçoamento teórico e prático dos artistas da Companhia Teatro Documentário”.