Finais diferentes

Para quem?

Qualquer idade

Condições necessárias

Uma sala com espaço amplo, que permita exploração teatral.

Materiais necessários

Nenhum

      

Como acontece?

Essa proposta tem como inspiração o livro “histórias para Brincar” de Gianni Rodari, do qual escrevi no post anterior e que você pode acessar aqui. Caso você tenha como utilizar uma das histórias do livro, será melhor. Se não tiver, use outra história.

A ideia é interromper uma história antes que chegue ao final e então dividir o grupo em subgrupos para que cada subgrupo invente um final diferente.

O ideal é que seja uma história desconhecida de todos, para que as pessoas não fiquem influenciadas pelo final já conhecido.

Depois de ter deixado um tempo para que inventem o final, peça que todos os grupos representem o final imaginado, encenando a situação, mesmo que ela não contemple o número de pessoas do grupo.

Outra possibilidade é que o final tenha o mesmo número de personagens que as pessoas do grupo, ainda que na história tivesse um número bem menor ou bem maior. Nesse caso o grupo terá que encontrar motivos para que os personagens desapareçam ou para que outros personagens sejam criados.

História com os pés

A brincadeira de hoje começa com uma massagem nos pés, amassando cada cantinho, sentindo todos os dedos e todos os ossos. Você já reparou como os pés são ossudos?

Depois de deixar os pés bem preparados para se movimentarem e entrarem em cena, você irá coloca-los para o alto, de tal forma que eles possam se movimentar com total liberdade, sem nenhuma preocupação em terem que carregar todo o resto do teu corpo.

Foto de Valeria Boltneva no Pexels

Coloque uma música e faça teus pés dançarem. Com eles lá para cima, descubra quais os movimentos que eles podem fazer. Eles podem dançar sozinhos ou acompanhados, um com o outro.

Quando você já tiver descoberto muitos movimentos dos teus pés juntos e acompanhados, você irá criar um personagem para cada pé. Talvez um deles seja um gato e o outro um cachorro! Pode ser que eles sejam dois gatos, bem amigões um do outro. Talvez teus pés não queiram ser animais, mas sim pessoas ou mesmo objetos.

Depois que você tiver escolhido quais os personagens dos teus pés, é hora de arrumar o figurino que será a melhor maneira de compor teu personagem de pé!

Com os personagens completos, é hora de começar a cena. Claro que você poderá experimentar várias ações diferentes para criar qual a cena mais gostosa de fazer. Você pode variar: de vez em quando começar a cena e descobrir o que acontece nela e outras vezes, inventar tudo só no pensamento e depois representar com teus pés.

Os pés poderão representar em muitos lugares, não só lá no alto, balançando. Eles podem estar apoiados nas paredes, em um banquinho, dentro de uma caixa e até mesmo no chão!!!

Divirta-se com teus pés, eles ficarão contentes de terem tanta atenção só para si!